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Opostos e Complementares (4)

Atualizado: 12 de out. de 2024

Os aspectos relativos às forças yin e yang descritos anteriormente, nomeadamente a influência na constituição dos seres vivos no planeta são, na realidade, detalhes a uma escala pequena que nos é possível visualizar à superfície do nosso planeta.


Quando observamos a uma escala mais alargada podemos aperceber‑nos de que existem uma série de formas, estruturas e relações que ocorrem recorrentemente na Natureza e no Universo que são resultados de um jogo de interacção entr aquelas forças. Tipicamente estas formas são arredondadas (não existem formas rectilíneas, a não ser que observe a uma perspectiva parcelar a pequena escala), aparentemente círculos, elipses, mas que são, na realidade, espirais, ou variantes dela, como vórtices, ou helicoidais. Também, certas relações, nomeadamente determinadas proporções geométricas são evidentes.


A Figura 1 ilustra estas formas. Elas são resultado da existência de campos, de energia ou outros (gravidade, electromagnetismo, variações de temperatura, de pressão, etc.), que podem ser entendidos como manifestações de yin e yang.


Figura 1- Formas, estrutura e proporções originadas por campos de energia, tipicamente envolvendo a gravidade.


Pode constatar-se que, na realidade, estas forças têm influência não apenas na estrutura/constituição dos seres vivos, mas, afinal, nas estruturas que surgem por toda a natureza e todo o Universo.




Figura - A bola do t'ai-chi, com o yin, a negro, e o yang, a branco.













Segundo a filosofia do Extremo Oriente, o yin e o yang são os dois opostos complementares presentes, e evidentes, em todo o mundo material, em todo o Universo. E além de serem opostos e complementares, cada um contém dentro dele próprio o seu oposto. A representação destes elementos na China é a de uma bola, a bola do t'ai-chi, que contém uma zona yin, a negro, e uma zona yang, a branco, imbricadas, contendo, dentro cada um o seu oposto, ver Figura 2.



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© 2024 por Nuno Cesário

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